A descoberta precoce de algumas doenças é um importante passo para um tratamento de sucesso. O infarto é conseqüência de um mal de evolução lenta e silenciosa Nem sempre levar uma vida saudável é suficiente para manter o coração funcionando bem.
O controle dos fatores de risco e os exames periódicos reduzem em mais da metade o perigo de um infarto, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM). Em apenas uma hora é possível fazer um check-up completo do coração. São três exames.
O eletrocardiograma mede o ritmo dos batimentos cardíacos por intermédio de eletrodos colados ao peito do paciente. Há também o ecocardiograma, um ultra-som que fornece imagens do coração em pleno funcionamento. O mais sofisticado é a cintilografia do miocárdio.
O paciente ingere uma solução que percorre todos os vasos do organismo. Na tela de um computador, os médicos acompanham a irrigação sanguínea do coração. O check-up pode ser feito com o paciente em repouso ou se exercitando numa esteira ou bicicleta ergométrica.
O segundo caso serve para analisar o funcionamento do músculo cardíaco numa situação-limite. É indicado especialmente para pessoas sedentárias que queiram iniciar algum tipo de atividade física ou esportiva. Infelizmente, menos de 10% das vítimas potenciais de um infarto, pelas contas da Sociedade Brasileira de Cardiologia, submetem-se aos exames cardíacos.
Muitas vidas poderiam ser salvas se esse número fosse maior. Hoje, os métodos mais modernos de avaliação do coração detectam uma insuficiência coronariana em mais de 80% dos casos. Com isso, se necessária uma intervenção cirúrgica, as chances de sucesso chegam quase a 100%.
Além da prática regular de exercícios físicos, alimentação adequada e cessação do tabagismo, a prevenção de doenças como a aterosclerose, diabetes e obesidade são fundamentais para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto.
Fontes: Conselho Federal de Medicina e Ministério da Saúde.